Se você está cansada de jogar comida fora e quer saber como fazer os alimentos durarem mais, está no lugar certo.
Afinal, aqui nesse artigo vamos te contar como fazer suas compras durarem muito mais tempo.
Curtiu? Então, confira agora como fazer os alimentos durarem mais. Veja!
Afinal, como fazer os alimentos durarem mais?
Em primeiro lugar, é bom destacar que cerca de 17% dos produtos oferecidos para consumo são jogados fora.
No entanto, este percentual inclui os alimentos descartados pelos supermercados e aqueles que vão para o lixo dos restaurantes, além do desperdício doméstico.
Para mudar essa realidade, é preciso estratégia e organização. Assim, fica mais fácil armazenar os alimentos de forma correta para fazerem com que durem mais.
No entanto, nem todo mundo sabe como fazer isso. Se esse é o seu caso, fique tranquilo porque vamos te contar exatamente como fazer isso. Confira!
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Em primeiro lugar, é bom lembrar que a cloração pode gerar compostos suspeitos de serem cancerígenos e que podem acabar na água potável.
Isso acontece como resultado do processamento industrial dos alimentos, ou até permanecer nos produtos in natura.
No entanto, quando o assunto é plástico, muita gente se sente culpada pela quantidade que usa.
Por essa razão, de acordo com o cientista alimentar David McClements, da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, agora existe uma “forte tendência de substituir o plástico”.
Dessa forma, seria possível localizar outros meios de conservar os alimentos que não envolvem tratamentos químicos.
Nesse sentido, enquanto muitas das novas tecnologias ainda estão limitadas aos laboratórios de pesquisa, algumas outras estão começando a aparecer nas prateleiras dos supermercados — ou vão estar disponíveis em breve.
Veja!
A construção de barreiras
Assim, uma tecnologia que promete dar o que falar é o revestimento comestível, cobrir com uma película de material que possa ser consumido com os alimentos:
- as frutas,
- legumes e
- verduras com uma película de material protetor que possa ser consumido com os alimentos.
Outros revestimentos em pauta
Por outro lado, há ainda outros revestimentos comerciais modernos que vêm sendo desenvolvidos desde os primeiros experimentos com soja e banha no Japão, na Inglaterra e em outras partes do mundo.
Exemplo disso é que, nos anos 1930, surgiram revestimentos de parafina ou cera de abelha. Na época, encerar frutas como maçãs era popular.
Dessa forma, quando são colhidas das árvores, as maçãs apresentam uma espécie de revestimento de cera natural, que geralmente se perde no processo de lavagem.
Acontece que, hoje em dia, um revestimento artificial é reaplicado com frequência em algumas frutas, como;
- maçãs,
- laranjas,
- limões e
- outras frutas para ajudar a conservar sua umidade e ampliar sua vida útil.
Assim, esses revestimentos são ótimos para limitar a desidratação dos produtos.
No entanto, ainda há muito espaço para melhorias.
Como criar revestimentos comestíveis perfeitos
Dessa forma, para criar revestimentos comestíveis perfeitos, os cientistas estão testando várias substâncias diferentes.
Exemplo disso temos:
- fibroína de seda (uma proteína secretada pelo bicho-da-seda),
- quitosana ( presente no exoesqueleto dos crustáceos),
- goma de cajueiro, gelatina de peixes, proteína de feno-grego,
- proteína de soja,
- celulose e
- derivados de algas.
Ou seja, a lista é longa.
Afinal, os revestimentos são aplicados basicamente de 3 formas:
- imersão,
- pincelamento ou
- pulverização.
Isso porque, em seguida eles formam uma fina membrana sobre a superfície de morangos ou tomates, por exemplo, para:
- reduz a transferência de gases e de vapor d’água,
- limitar o escurecimento e a perda de aroma e,
- por fim, prolongar a validade dos produtos.
Nanotratamento
Dessa forma, há ainda uma outra forma emergente de impulsionar os revestimentos comestíveis é o uso de nanomateriais – substâncias com partículas de menos de 100 nanômetros (nm) em pelo menos uma das dimensões.
Ou seja, mil vezes menores que um fio de cabelo humano.
“Se você diminuir o tamanho das partículas, pode melhorar o desempenho funcional das películas e revestimentos comestíveis, aumentando, por exemplo, suas propriedades de barreira e sua resistência”, afirma McClements.
Assim, você pode produzir essas partículas minúsculas usando:
- laser,
- vibrações,
- extratos vegetais ou
- até certos micro-organismos.
Por outro lado, é bom destacar que, há um estudo que revelou que depois de uma semana armazenados à temperatura ambiente, a maior parte dos morangos comuns estava coberta de fungos.
No entanto, dos que ficam revestidos com quitosana e nanopartículas de prata, apenas 10% estragaram.
Veja o que se fala sobre isso:
“Há riscos em todas as tecnologias inovadoras, e precisamos ter cuidado”, observa Gustav Nyström, cientista dos Laboratórios Federais Suíços de Tecnologia e Ciência dos Materiais.
Defesas biológicas
Por outro lado, é bom destacar ainda que os bacteriófagos – vírus que matam bactérias – podem ser outra possível solução para prolongar a vida útil das frutas, legumes e verduras, tornando seu consumo mais seguro.
Assim, a empresa americana Intralytix já produz misturas de bacteriófagos com este propósito. No momento, elas estão disponíveis apenas nos Estados Unidos, Canadá e Israel.
Além disso, outra empresa, a Micreos, também oferecem produtos de bacteriófagos para uso em verduras, assim como em brócolis, cenouras e outros vegetais.
Dessa forma, é preciso ficar atento às novas tecnologias que podem prolongar os alimentos assim como aos riscos que elas podem oferecer à saúde humana.
Veja também: Aposte em alimentos que aumentam a imunidade
Por isso, agora que você sabe como fazer os alimentos durarem muito mais, sem desperdício, é só seguir essas dicas e aproveitar!
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