Nas estatísticas de mortes por infarto, um número tem chamado atenção, afinal, brasileiras jovens têm morrido mais devido ao problema. Mas afinal, o que será que explica isso?
Continue lendo este artigo para saber o que tem provocado esse problema e veja também como se prevenir.
Afinal, por que as brasileiras jovens têm morrido mais de infarto?
Em primeiro lugar, é importante destacar que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, afetando tanto homens quanto mulheres. No entanto, nos últimos anos, tem havido um aumento preocupante na mortalidade por infarto entre mulheres jovens no País.
Menos da metade delas recebe o tratamento adequado para prevenir ou tratar esse problema, revelando falhas na cadeia de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do ataque cardíaco e outras doenças agudas do sistema cardiovascular.
Este artigo discutirá os desafios enfrentados pelas mulheres jovens no Brasil em relação à saúde do coração, destacando fatores de risco, barreiras de acesso ao diagnóstico e tratamento, e a importância da conscientização e intervenções adequadas.
Fatores de risco cardiovascular em mulheres jovens
As mulheres jovens podem apresentar fatores de risco cardiovascular não tradicionais, que vão além dos fatores de risco clássicos como hipertensão, tabagismo, diabetes e obesidade.
Questões como estresse mental, depressão e saúde mental desempenham um papel significativo na saúde do coração feminino.
Estudos mostram que as mulheres têm uma taxa maior de ataques cardíacos relacionados ao estresse, e a percepção de estresse também é mais elevada entre elas durante a recuperação de um infarto.
Além disso, as mulheres podem sofrer as consequências das desvantagens sociais relacionadas à raça, etnicidade e renda, o que contribui para a carga de doenças cardiovasculares.
Sintomas atípicos
Os sintomas de infarto nas mulheres podem ser diferentes dos tradicionalmente associados ao ataque cardíaco.
Embora a dor no peito seja o sintoma mais comum tanto para homens quanto para mulheres, as mulheres podem apresentar outros sintomas, como:
- cansaço extremo,
- desconforto no peito sem características de aperto,
- falta de ar e
- disparos nas batidas do coração.
Esses sintomas atípicos podem levar a um diagnóstico tardio ou a uma subestimação da gravidade do problema, resultando em atraso no tratamento adequado.
Barreiras no diagnóstico e tratamento
Existem várias barreiras que dificultam o diagnóstico precoce e o tratamento adequado de doenças cardiovasculares em mulheres jovens.
Profissionais de saúde muitas vezes suspeitam menos de problemas cardiovasculares em mulheres, o que leva a um diagnóstico tardio e falta de acesso aos medicamentos e procedimentos adequados.
Além disso, as mulheres têm menos acesso a exames de rotina do coração, que poderiam identificar fatores de risco controláveis e prevenir crises agudas.
As desigualdades socioeconômicas e os determinantes sociais da saúde, como abuso sexual, violência e privação socioeconômica, também desempenham um papel na falta de acesso a cuidados adequados.
Conscientização e intervenções necessárias
A conscientização sobre a saúde cardiovascular em mulheres jovens é essencial para enfrentar esse problema crescente.
É necessário educar tanto os profissionais de saúde quanto as mulheres sobre os fatores de risco específicos, sintomas atípicos e importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
Campanhas de conscientização e programas de educação devem ser implementados em âmbito nacional, destacando a importância de hábitos de vida saudáveis, como:
- alimentação balanceada,
- atividade física regular,
- controle do estresse e
- cuidados adequados de saúde mental.
Além disso, políticas públicas devem ser desenvolvidas para melhorar o acesso aos serviços de saúde, especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade.
Assim, a mortalidade por infarto em mulheres jovens no Brasil é um problema preocupante que requer ação imediata.
A compreensão dos fatores de risco específicos e a conscientização sobre sintomas atípicos são fundamentais para melhorar o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
Além disso, é necessário abordar as barreiras no acesso aos cuidados de saúde, especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade.
Somente através de esforços conjuntos de profissionais de saúde, autoridades governamentais e sociedade civil poderemos reduzir a mortalidade por infarto e promover uma melhor saúde do coração entre as mulheres jovens do Brasil.
Espero que este artigo abrangente tenha abordado todas as informações relevantes sobre a mortalidade por infarto em mulheres jovens no Brasil.
Lembre-se de sempre buscar aconselhamento médico adequado para qualquer preocupação relacionada à saúde.
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Assim, agora que você sabe como Brasileiras jovens têm morrido mais de infarto, é só seguir acompanhando para saber de tudo em primeira mão.
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