Fatores como pressão e colesterol altos, tabagismo e sobrepeso são velhos conhecidos quando se fala em risco de doenças cardíacas. No entanto, muitas pessoas que não apresentam nenhum desses sintomas podem, também, ocorrer risco de um agravamento como enfarte, por exemplo.
Isso porque pesquisas mais recentes revelaram outros fatores de risco para cardiopatias. Pesquisadores afirmam, na verdade, que as enfermidades cardiológicas consistem em doenças inflamatórias crônicas das artérias. Deste modo, doenças tais como psoríase, artrite reumatoide e gota, por exemplo, também podem ser fatores de risco.
Estas doenças, por sua vez, tem somente uma coisa em comum: todas elas são inflamatórias. Diante disso, os cientistas costumam se referir à doença cardíaca como a hipótese inflamatória da doença aterosclerótica cardiovascular.
A doença cardíaca pode ser silenciosa
Justamente por, muitas vezes, não ter associação direta a sintomas que se relacionam com o coração como os que mencionamos no início deste artigo, as inflamações que levam ao agravamento da doença cardíaca podem ser silenciosas.
Apesar disso, é possível, de certo modo, mensurar a inflamação. Uma maneira de obter esse resultado é por meio de um exame de sangue que recebe o nome de teste de proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as).
Pessoas cujo índice de PCR-as é elevado, portanto, costumam ter maior risco de sofrer derrames ou ataques cardíacos. Além disso, aqueles que têm níveis de colesterol LDL muito elevado também apresentam risco para a aterosclerose.
Como evitar doenças cardíacas
A principal recomendação de médicos e especialistas para evitar o surgimento de doenças cardíacas ou seu agravamento é a mudança no estilo de vida.
Portanto, é possível recomendável reduzir a inflamação do corpo e há diversas maneiras de se fazer isso. Entre elas está a redução ou eliminação completa do hábito de fumar. Isso porque as toxinas presentes no cigarro criam e aumentam os processos inflamatórios no corpo humano.
Além disso praticar exercícios físicos com regularidade e adotar uma dieta leve e equilibrada também podem ajudar muito com a redução dos riscos.
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